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quarta-feira, 30 de maio de 2012


Cegos e cegueira

1. Não pense que uma pessoa cega é menos feliz em função da falta de visão. Saiba que depois de orientada adequadamente, um cego pode trabalhar, divertir-se, participar de eventos sociais, etc, da mesma forma que alguém que tem a visão perfeita.

2. Não se dirija a uma pessoa cega chamando-a de cego ou ceguinho; é falta elementar de educação, podendo mesmo constituir ofensa chamar-se alguém pela palavra designativa de sua deficiência física, moral ou intelectual.

3. Não fale com a pessoa cega como se ela fosse surda; o fato de não ver não significa que não ouça bem.

4. Não diga que tem pena da pessoa cega, nem demonstre exagerada solidariedade. Ela não necessita de piedade e sim de compreensão e oportunidade para a realização das atividades normais do cotidiano de todo ser humano.

5. Não modifique a linguagem para evitar a palavra ver e substituí-la por ouvir . Conversando sobre a cegueira com quem vê, use a palavra cego sem rodeios.

6. Não deixe de oferecer auxílio à pessoa cega que esteja querendo atravessar a rua ou tomar condução, ainda que seu oferecimento seja recusado ou mesmo mal recebido por algumas delas; esteja certo de que a maioria lhe agradecerá o gesto.

7. Não guie a pessoa cega empurrando-a ou puxando-a pelo braço; basta deixá-la segurar seu braço, que o movimento do seu corpo lhe dará a orientação de que ela precisa.

8. Não pegue a pessoa cega pelos braços rodando com ela para pô-la na posição de sentar-se, empurrando-a depois para a cadeira. Basta pôr-lhe a mão no espaldar ou no braço da cadeira, que isso lhe indicará sua posição.

9. Não deixe de falar ao entrar no recinto onde haja uma pessoa cega; isso anuncia a sua presença e a auxilia a identificá-lo. Não deixe de anunciar também sua saída do ambiente para que de repente a pessoa cega não fique falando sozinha.

10. Não desperdice seu tempo nem o da pessoa cega perguntando-lhe: ""sabe quem sou eu?""... ""Veja se adivinha quem está aqui "... "Não vá dizer que você não me conhece! " Só o faça se tiver realmente muita intimidade com ela. Se houver muito barulho em volta, o melhor é logo ir dizendo: "é fulano, bom dia!

Fonte: http://www.mundocegal.com.br/node/9/

Sistema Braille - Um pouco da história


Foto: Tatiana Cardeal
Foto: Tatiana Cardeal
 
O sistema Braille é um processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo, resultantes da combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada. Pode-se fazer a representação tanto de letras, como algarismos e sinais de pontuação. Ele é utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, e a leitura é feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo.
O código foi criado pelo francês Louis Braille (1809 - 1852), que perdeu a visão aos 3 anos e criou o sistema aos 16. Ele teve o olho perfurado por uma ferramenta na oficina do pai, que trabalhava com couro. Após o incidente, o menino teve uma infecção grave, resultando em cegueira nos dois olhos.
O Brasil conhece o sistema desde 1854, data da inauguração do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, chamado, à época, Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Fundado por D. Pedro II, o instituto já tinha como missão a educação e profissionalização das pessoas com deficiência visual. "O Brasil foi o primeiro país da América Latina a adotar o sistema, trazido por José Álvares de Azevedo, jovem cego que teve contato com o Braille em Paris", conta a pedagoga Maria Cristina Nassif, especialista no ensino para deficiente visual da Fundação Dorina Nowill.
O código Braille não foi a primeira iniciativa que permitia a leitura por cegos. Havia métodos com inscrições em alto-relevo, normalmente feito por letras costuradas em papel, que eram muito grandes e pouco práticos. Quatro anos antes de criar seu método, Louis Braille teve contato com um capitão da artilharia francesa que havia desenvolvido um sistema de escrita noturna, para facilitar a comunicação secreta entre soldados, já utilizando pontos em relevo. Braille simplificou esse trabalho e o aprimorou, permitindo que o sistema fosse também utilizado para números e símbolos musicais.
O Braille hoje já está difundido pelo mundo todo e, segundo pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", de 2008, do Instituto Pró-Livro, 400 mil pessoas leem Braille no Brasil. Não é possível, segundo o Instituto Dorina Nowill, calcular em porcentagem o que esses leitores representam em relação à quantidade total de deficientes visuais no país. Isso porque o censo do ano 2000, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que há 169 mil pessoas cegas e 2,5 milhões de pessoas com baixa visão. No entanto, este último grupo é muito heterogêneo - há aqueles que enxergam apenas 1% e, portanto, poderiam ler apenas em Braille, como pessoas que enxergam 30% e podem utilizar livros com letras maiores.
A falta de informação é ainda o principal problema que Maria Cristina percebe em relação ao Braille. "Muitos professores acham que é simples ensinar o Braille a um aluno cego. No entanto, a alfabetização com esse sistema tem suas especificidades, e o professor, para realizar essa tarefa com êxito, tem de buscar ajuda", explica a especialista.
Hoje institutos como o Benjamin Constant, o Dorina Nowill e muitos outros pelo país oferecem programas de capacitação em Braille e dispõem de vasto material sobre o assunto.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/como-funciona-sistema-braille-496102.shtml

3º dia Curso Sistema Braille. Cap Estadual de Uberaba









terça-feira, 29 de maio de 2012

 Uma criança cega precisa escrever uma redação sobre as cores das flores. O vídeo mostra o desafio do menino para conseguir cumprir a tarefa. A tradução para o português foi feita para o blog "Assim como Você", de Jairo Marques

http://www.youtube.com/watch?v=s6NNOeiQpPM

..."O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido"... 

(Rubem Alves)

2º dia - Curso Sistema Braille - 29-05-2012 Tarde

Alunos confeccionando cela Braille

                                            Alunas super concentradas, muita dedicação.
                                                                   Queridas alunas.

                                                                       Celas Braille
                                                                          Aluna dedicada e risonha.
                                                                             Interação entre alunos.
                                                                   Criatividade e alegria.
                                          Professor Adilsson A. da Silva - um super cooperador
                                                                       Concentração.
                                                             Professora Marcia Magnabosco.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

1ª Aula do Curso Sistema Braille - Semana 28/05/2012 a 01/06/2012




                                                                               Alunos


                                                   Alguns materiais usados na aula inaugural.

                                           Alunas usando a reglete.













Professora Marcia Magnabosco e Professor Adilsson A. Silva - professores capacitadores do CAP Estadual de Uberaba MG

sexta-feira, 25 de maio de 2012

PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


 
Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) 

 A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) é uma empresa do grupo VALE e é movida pela paixão de cerca de 3 mil empregados, transportando as riquezas do Brasil e o trabalho de muitos brasileiros ao longo de seus mais de oito mil quilômetros de malha. A bordo de 500 locomotivas e mais de 12 mil vagões, cruzam 316 municípios em sete estados brasileiros (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, Goiás, Bahia, São Paulo) e no Distrito Federal. O complexo sistema logístico utiliza tecnologia de ponta para garantir uma operação segura e produtiva, monitorada via satélite (GPS).  

A partir desta terça-feira, dia 22 de maio, a Ferrovia Centro-Atlântica está recebendo inscrições para seu Programa de Formação Profissional de Pessoas com Deficiência (PCD), voltado para as áreas de Operação e Manutenção.

LOCALIDADES

  O Programa de Formação Profissional da FCA oferece vagas para:

·         MG: Divinópolis – Operação (20 vagas)
·         MG: Uberaba – Manutenção Mecânica (20 vagas)

O candidato deve comprovar ter 18 anos até o fim da formação teórica do programa, além de ensino médio concluído. As vagas oferecidas neste programa em Uberaba têm como foco em Manutenção Mecânica. Já as de Divinópolis têm como enfoque em Operação Ferroviária.

O conteúdo do programa foi desenvolvido em parceria com o SENAI, privilegiando a qualificação profissional do participante – contemplando, entre outros pontos, cursos de aprendizagem em funções operacionais ou em temas comuns às áreas de oficina da empresa, como manutenção mecânica e elétrica de vagões e locomotivas.

A previsão é de que a admissão dos candidatos ocorra até o mês de Agosto/2012.

INCRIÇÕES ATÉ O DIA 22 DE JUNHO PELO SITE: http://www.vagas.com.br/v556148

                                                                                      http://www.vagas.com.br/v558269


DÚVIDAS ATRAVÉS DO E-MAIL: fca.pcd@msarh.com.br